Sabores de Cá e de Lá

Sabores de Cá e de Lá
Porque cozinhar é para mim uma terapia

domingo, 27 de março de 2016

Pastéis de massa tenra à moda da minha mãe

Os pastéis de massa tenra da minha mãe sempre foram uma lenda na família e um sucesso absoluto. Sempre que ela os fazia, os mesmos evaporavam-se em segundos, todos queriam pelo menos um ou guardar um para comer mais tarde.

Confesso que a uns anos pedi-lhe a receita mais nunca a havia tentado fazer. Hoje, ela decidiu que queria fazer para ter na mesa da Páscoa. Então lembre-me de a pedir para ser eu a fazer os pastéis sobre a direcção dela.

A minha mãe é uma das pessoas que mais gosta das minhas inovações - uhhhh suspeito - mas hoje ela tratou-me como se eu não soubesse nada de cozinha, até tentou ensinar-me como abrir um buraco na massa, Já sei a quem fui buscar esta necessidade de controlar tudo!

Mas voltando aos pastéis, hoje tive a oportunidade de os fazer. Não ficou tão maravilhoso como os da minha mãe, mas acredito estar no bom caminho, de qualquer forma amei a experiência. Aproveito para partilhar com vocês a receita dela e as fotos que tirei durante a execução. Espero que seja útil.


sexta-feira, 25 de março de 2016

Bolachas de granola com arandos

Decididamente as épocas de festa mexem com a minha vontade de dedicar-me a cozinha. E não satisfeita com o que aprontei pela manhã, decidi fazer umas bolachinhas de granola.

A granola é uma das minhas perdições, que gosto de comer assim, sem nada. Para mim, é o pequeno-almoço perfeito. E esta tarde acendeu-se uma luz e perguntei a mim mesma, porquê não tentar fazer bolachas de granola?

Rapidamente magiquei como fazer as cookies, as quantidades que queria de forma a não as deixar ficar nem muito doces nem muito duras. Fui ao Google ver se mais alguém já havia descoberto a pólvora.... e não é que já? Ahahahahah claro. Dei uma olhadela pelas receitas que lá estavam e preferi ficar com a minha ....sim aquela que magiquei na minha cabeça. E assim pus mãos a obra, sendo este o resultado final.



Panquecas

Até a pouco mais de um mês dizia que não gostava de panquecas. E que preferia mil vezes os crepes as panquecas. Acredito que até então não tinha encontrado as panquecas do meu agrado.

E isto aconteceu graças a minha cunhada que numa manhã fez panquecas para o pequeno-almoço dela e ofereceu-me. Por norma iria rejeitar a oferta, mas algo atraiu-me e decidi provar. Simplesmente amei!

Quando voltei para casa, decidi que tinha de chegar a uma massa de panquecas que fosse do meu agrado. E acreditem que facilmente cheguei a ela e inclusive dominei a técnica de virar a panqueca atirando-a para o ar :) .

Bem o objectivo é partilhar a minha receita, e cá vai. Mas antes a foto de uma panqueca antes de ser devorada por mim e sobrinhos.

A panqueca como gosto


Os ingredientes são os de sempre, mas diminui um pouco no açúcar para ficar como gosto:

1 e 1/2 chávenas de farinha tipo 55
3 colheres de manteiga derretida
2 ovos
300 ml de leite 
1 colher de sopa de açúcar 


Numa tigela e com a ajuda de um batedor de varas bata os ovos muito bem. Junte de seguida o leite, a manteiga derretida e o açúcar. Misture bem.

Em seguida, vá acrescentado a farinha aos poucos, sem parar de bater, até que se torne uma massa homogénea e sem bolhas de farinha. A consistência da massa depende do seu gosto. Eu prefiro uma massa mais levezinha.

Leve ao lume uma frigideira anti-aderente e pincela-á com manteiga. Deite então uma concha da massa e deixe cozinhar até que a massa faça uns furinhos. Com ajuda de uma espátula vire a panqueca para cozinhar do outro lado ou se conseguir, atire a panqueca para o ar para que ela vire.

Repita esta operação tantas vezes quantas forem necessárias até terminar a massa.

Eu como as minhas panquecas com mel e canela, mas poderá come-las do jeito que mais gostar delas.

Bom apetite!




E para o pequeno-almoço: Ovos Coquette (ovos no forno)

Viva, hoje é feriado! É Sexta-feira Santa e por isso não é dia de trabalho. Normalmente nos dias que não me levanto com um pulo (sábados e feriados) fico sempre com vontade de comer algo diferente no pequeno almoço.

Por ser católica hoje é um dia em que a carne é completamente excluída do menu, pelo que para contornar este pequeno obstáculo pensei em ovo e atum... então acabei por fazer uns ovos no forno com um refogado de atum. 

Aconselho a experimentar, pois é bom dar ao nosso paladar novas sensações :)

O aspecto do meu pequeno almoço:




quarta-feira, 23 de março de 2016

Frango à ervas no foro

Gosto de variar na comida e quando o faço tento sempre variar o que come, nem que seja copiando ideias de outros pratos. Neste domingo lembrei-me da perna de borrego que um amigo faz e baseei-me nela para fazer o meu frango no forno.

Simples e o resultado final bastante agradável.

Como o fiz? Abaixo as notas.

Ingredientes:

1 coxa de frango
Azeite q.b.
pasta de alho com sal e gengibre q.b. 
pimenta limão (comprei esta especiaria em Viena, mas pode substituir por pimenta preta)
noz-moscada q.b. 
coentros em pó q.b.
colorau q.b. 
cebolinha q.b. 
salsa q.b. 
Ervas de provence
vinho branco q.b.

Limpe a coxa de frango do excesso da gordura sem retirar a pele (teve de ser). Num tabuleiro de ir ao forno untado com azeite, barre a coxa com a pasta de alho, sal e gengibre feita previamente. Atenção ao sal que põe nesta pasta para não salgar a coxa.

De seguida polvilhe a gosto a coxa com a pimenta-limão, noz-moscada e coentros. 

A parte, misture a salsa picada e o cebolinha e junte o azeite a mistura, o suficiente para ligar as ervas. Por cima da coxa disponha as ervas  e polvilhe com as ervas de provence. Ponha um pouco de vinho - atenção para não colocar muito, pois o objectivo é que o frango coza no seu próprio suco -  e misture no vinho uma pitada de colorau.


Leve ao forno a 150º, forrado com papel de alumínio durante 1 hora, de modo a que o frango vá cozendo lentamente. Findo este período, retire o papel de alumínio, aumente a temperatura do forno para 200º e deixe alourar a parte de cima da coxa. Cuidado para não deixar queimar as ervas.

Abaixo o aspecto final





Sirva com  uma salada de quinoa.

Goiabada caseira (doce de goiaba)

Sim sei que não inventei a pólvora e pela internet a fora o que não faltam são receitas de goiabada. Mas o meu blog foi criado com o intuito de partilhar as minhas façanhas na cozinha e neste final de semana foi o bolo de Gajaja, a goiabada e o frango à ervas, tudo feito no domingo á tarde quando estava inspirada para a cozinha.

A goiabada ficou com este aspecto, bastante cremosa e nada a ver com aquele aspecto pegado das de compra:


Bolo de Gajaja

No início de Março fui para mais uma das minhas viagens de carro com amigos para o norte de Angola onde se encontra um fruto tropical que se encontra mais para o norte, que gosto bastante: a Gajaja.

Vou ter de vos pedir desculpa mas não tirei foto as gajajas nem a gajajeira para poder mostrar do que falo e para quem não conhece o fruto.

A Gajaja é uma fruta com um formato entre um círculo e um cilindro e de cor amarelada. Quanto ao sabor ela é um doce com um toque de acidez no ponto certo. 

Sempre tive vontade de "brincar" com a Gajaja, pois acreditava haver outras formas de saborear a fruto. E não é que há? A primeira foi num dos hóteis em que tivemos, em que os mesmos fizeram sumo de gajaja com gengibre. Só posso dizer que o sumo ficou uma perdição e quase que lutávamos por ele. Recomendo!

Mas para mim não era o suficiente. Então, coloquei a minha cabecinha a funcionar e pensei em milhentas coisas. A primeira foi o bolo de gajaja.

A Gajaja não tem um sabor muito forte, no bolo sente-se o toque da acidez mas não fica tanto o sabor da fruta, quando quente sente-se ligeiramente e cheira-se, mas basta esfriar que se perde.Contudo é um bolo agradável de se comer e a massa ganha uma tonalidade de um amarelo leve.

O aspecto visual do bolo: